Justiça determina que Gol estadia de donos da cachorra que desapareceu no aeroporto de Guarulhos
Pandora desapareceu no dia 15 de dezembro de 2021
Foto: Reprodução
A juíza Fabiana Feher Recasens, da Vara de Plantão do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou, na última quinta-feira (6), que a Gol Linhas Aéreas se responsabilize pelos custos de alimentação e hospedagem dos donos da cadela Pandora, que desapareceu no aeroporto de Guarulhos (SP), em dezembro do ano passado. Além disso, a empresa será obrigada a contratar o serviço de uma empresa especializada na busca de animais perdidos por mais dez dias.
A cachorra viajava dentro de uma caixa de transporte em um voo da Gol e desapareceu no dia 15 de dezembro durante uma conexão do Recife, em Pernambuco, para Navegantes, em Santa Catarina. A passagem da Pandora, paga à Gol, custou R$ 850, mais R$ 650 da caixa que é obrigatória para o transporte.
Na decisão, a juíza entendeu que ainda existe esperança de localização da cadela e que o animal pode estar na área abrangida pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos. Diante disso, ela concedeu liminar para que a companhia aérea custeie a permanência dos tutores da cadela na região do aeroporto paulista, inicialmente pelo prazo de 30 dias. Além disso, a magistrada determinou que a Gol "autorize a entrada dos autores e da equipe contratada na área interna do aeroporto, bem como toda a extensão interna do terminal, acompanhados de funcionário do aeroporto, já que se trata de área de segurança".
Também na última quinta (6), mais de 20 dias após o desaparecimento da cachorra Pandora, a Gol Linhas Aéreas disse que "se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora" e que irá rever as etapas de transporte de animais. "Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer", informou a empresa em nota em uma rede social.