Justiça determina que iFood informe dados de cliente que chamou entregador de macaco
Por mensagem no chat do aplicativo, uma mulher disse que não receberia a entrega de sanduíches
Foto: Reprodução
A justiça de Goiás determinou na última segunda-feira (9) que o Ifood forneça os dados de cliente que chamou o entregador de macaco, em Goiânia, há 15 dias. Ainda ontem, a empresa se pronunciou afirmando que "repudia o racismo e atos de discriminação racial e continua à disposição das autoridades para a investigação."
O caso aconteceu no dia 25 de outubro, quando o entregador Elson Oliveira, de 39 anos, foi levar sanduíches para uma cliente, mas teve o acesso negado. “Esse preto não vai entrar no meu condomínio. Mande outro motoboy que seja branco. Eu não vou permitir esse macaco”, disse a cliente.
A Titular da Dercc, a delegada Sabrina Leles solicitou a quebra de sigilo em 29 de outubro, ao receber as primeiras informações solicitadas ao aplicativo de maneira extrajudicial, por meio de ofício. A investigadora entendeu que as respostas foram muito rasas e optou pela representação judicial.