Justiça determina que pai de criança que caiu de prédio em Itabuna fique 500 metros distante do filho
Homem nega agressões
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Foi acatado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) o pedido do Conselho Tutelar de Itabuna para que a guarda compartilhada do menino de 5 anos, que caiu do 3° andar de um prédio, fosse revisada. O órgão também determinou uma medida protetiva para a criança, contra o pai dela.
Segundo a Vara da Criança e do Adolescente, o pai do garoto, Luan Oliveira, deve ficar a 500 metros do menino Benjamim Oliveira. O garoto vai permanecer com a mãe até o final da perícia.
A defesa de Luan Oliveira informou que vai recorrer da decisão da Justiça.
Na terça-feira (18), horas após a queda, a mãe e tia do menino denunciaram o pai da criança por negligência, no Conselho Tutelar da cidade. Elas também afirmaram que o homem agredia o filho.
Nesta quarta, Luan Oliveira contou que deixou o filho em casa sozinho para ir no supermercado, mas pretendia não demorar no local. A criança dormia no quarto.
"Foi a primeira vez que aconteceu de eu deixar ele sozinho em casa e ir para o supermercado. Eu acho que ele acordou, sentiu falta de mim e no que ele saiu na sacada, ele se desequilibrou e caiu", relatou o pai do menino ao g1.
Luan Oliveira também negou as agressões e disse que a criança prefere ficar com ele do que com a mãe.
"Nunca teve agressão com Benjamim. O que tinha era eu educando meu filho, eu nunca cheguei a agredir ele, tem relatos de vizinhos de que eu não agredia meu filho. Eu moro em apartamento e dava para ouvir se acontecesse alguma agressão. "Nunca houve agressão. É tanto que ele é mais apegado a mim do que a ela [mãe da criança]", afirmou.
Os pais da criança estão separados há um ano e dividiam a guarda do menino.