Justiça determina quebra de sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro
MPRJ apura suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete do vereador
Foto: Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (31), a quebra dos sigilos fiscal e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) para apurar suposta contratação de funcionários "fantasmas" no gabinete dele. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) levantou uma possibilidade de esquema de "rachadinhas" no gabinete do parlamentar na Câmara dos Vereadores.
A investigação teve início em julho de 2019. Carlos Bolsonaro está no cargo há 20 anos, no sexto mandato consecutivo, e já nomeou dezenas de pessoas no gabinete.
Segundo o regulamento da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, os assessores contratados devem cumprir uma carga horária de 40 horas semanais. No entanto, o MPRJ afirma ter indícios de que alguns dos nomeados por Carlos Bolsonaro não cumpriram o expediente, se classificando como funcionários "fantasmas".
Na ação, o MP solicitou a quebra dos sigilos para saber se a contratação dos assessores 'fantasmas' foi ou não um instrumento utilizado pelo vereador para desviar salários.