Justiça Equatoriana determina prisão preventiva de suspeitos de assassinato de Fernando Villavicencio

A Justiça do Equador emitiu uma ordem de prisão preventiva na quinta-feira (10) para os seis suspeitos acusados de envolvimento no assassinato do candidato à Presidência, Fernando Villavicencio. O pedido de prisão foi apresentado pelo Ministério Público equatoriano, que alega ter provas contundentes de flagrante delito para justificar a decisão judicial.

O ministro do Interior do Equador, Juan Zapata, revelou à CNN que os seis indivíduos detidos eram estrangeiros e pertenciam a grupos criminosos, conforme evidências preliminares obtidas pelas autoridades.

Por meio de um comunicado oficial, o Ministério Público do Equador informou que as prisões ocorreram durante incursões nas áreas de Conocoto e San Bartolo, em Quito. Durante as operações realizadas durante a noite, as autoridades também conseguiram apreender armamentos significativos, incluindo um fuzil, uma metralhadora, quatro pistolas e três granadas. Além disso, foram confiscados dois carregadores de fuzil, quatro caixas de munição, duas motocicletas e um veículo roubado, que acredita-se ter sido usado pelos suspeitos.

O Ministério Público acrescentou que o Instituto de Medicina Legal equatoriano procedeu à remoção do corpo de Fernando Villavicencio da Casa de Saúde, para a realização da autópsia.

O caso

O assassinato de Fernando Villavicencio ocorreu na quarta-feira (9), quando ele foi alvejado após um comício político realizado no Anderson College, na capital Quito. Relatos da mídia local indicam que cerca de 30 tiros foram disparados durante o evento. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram Villavicencio entrando em um veículo após o comício, pouco antes de serem ouvidos sons de tiros e gritos.

O ataque resultou em pelo menos nove pessoas feridas, incluindo o próprio candidato à presidência e dois policiais, conforme confirmado pela Procuradoria Geral do Equador.