Justiça exige desocupação de áreas de empresa de celulose invadidas pelo MST no sul da Bahia
Os acampados estão há oito dias no local e denunciam a atuação da Suzano Papel e Celulose na região
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, na última segunda-feira (6), pela reintegração de posse de área da empresa Suzano Papel e Celulose, invadida por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), há oito dias, na cidade de Caravelas, no extremo sul da Bahia.
Além da região, o TJ-BA determinou na última sexta-feira (3) a desocupação da fazenda em Teixeira de Freitas e no dia 28 de fevereiro a de Mucuri, com autorização do uso da força policial se houvesse necessidade. Em caso de descumprimento da medida, seria aplicada uma multa de 5 mil por dia.
Como justificou o MST, as ocupações são para denunciar a atuação da empresa Suzano Papel e Celulose na região, além de cobrar um acordo firmado em 2015 que não teria sido totalmente cumprido. Não foram divulgados detalhes do acordo.
Ainda segundo o movimento, desde que chegaram nas áreas, os acampados derrubam eucaliptos e, após a retirada, plantam árvores nativas e frutíferas, como mangueiras e goiabeiras.