Justiça Militar decreta prisão de PM que atirou homem de ponte em SP

Soldado já foi ouvido e será levado ao Presídio Romão Gomes

Por Da Redação, Agência Brasil
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Atualizado
Justiça Militar decreta prisão de PM que atirou homem de ponte em SP

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Justiça Militar considerou nesta quinta-feira (5) a prisão do policial militar que arremessou um homem de uma ponte em uma ocorrência na Cidade Adhemar, zona Sul de São Paulo, no último domingo (1°). O soldado que jogou o jovem, Luan Felipe Alves Pereira já foi ouvido e será levado ao Presídio Romão Gomes. Com o pedido de prisão foi feito pela Corregedoria da Polícia Militar na quarta-feira (4). Além disso, a Polícia Civil também está investigando o caso e tentando localizar e ouvir a vítima.

De acordo com as informações da Secretaria estadual de Segurança Pública (SSP-SP), após a circulação forma afastados 13 policiais envolvidos na ocorrência e instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ação. “O procedimento passou pela Corregedoria, que colheu o depoimento dos policiais e prosseguiu com as investigações para individualizar a conduta dos agentes”, explicou a SSP em nota.

O ato feito pelo soldado foi flagrada por um vídeo no qual se observa o policial segurando o homem pela camiseta, se aproximando da beirada e jogando o homem no rio.

A demissão

Outro caso que veio à tona na segunda-feira (2) com a exibição de um vídeo no qual Jadson Vitor de Souza Pires, de 31 anos, é contido pelos agentes e um deles prensa o homem contra o chão, causando sua asfixia. Causou a demissão de seis agentes de segurança da ViaMobilidade devido a abordagem que resultou na morte de um passageiro na estação Carapicuíba, da Linha 8 – Diamante, no último dia 11 de novembro. 

Conforme a ViaMobilidade, o desligamento dos agentes foi realizado após sindicância interna e análise do Laudo Pericial do IML (Instituto Médico Legal), e após a conclusão de que os funcionários descumpriu o código de conduta, os protocolos de atendimento e treinamentos recebidos da companhia.

A concessionária diz que, após o caso, iniciou um processo de reciclagem de 100% do seu quadro de agentes e reforçará a capacitação voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade ou sob o efeito de substâncias entorpecentes. “Adicionalmente, aumentamos o rigor das medidas disciplinares e instauramos a obrigatoriedade de justificativa formal sempre que houver a necessidade de uso da força no exercício das atividades”.

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