Justiça nega pedido do MP para que menina que estava no colo do pai durante agressões em estádio fosse para acolhimento institucional
Justiça pediu diligências para apurar as condições em que a menina vive antes de tomar qualquer decisão
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Um pedido do Ministério Público para que a menina que estava no colo do pai durante uma confusão ocorrida em um estádio de futebol fosse encaminhada para acolhimento institucional foi negado pela Justiça do Rio Grande do Sul.
Na sua decisão, o juiz Tiago Tweedie Luiz, da 6ª Vara Cível do Foro da Comarca de Canoas, determinou que órgãos ligados à proteção infantil promova diligências para apurar as condições em que a menina vive antes de tomar qualquer decisão.
O MP sugeria em seu pedido que a criança fosse entregue a um familiar natural com condições para o cuidado. No documento encaminhado na última segunda-feira (27), o órgão solicita ainda uma audiência com os pais da criança, com a avó materna, Conselho Tutelar e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social para acompanhar as condições da família.
O pai da criança, um homem de 33 anos, estava com a filha de 3 anos no colo quando passou a agredir um jogador do Internacional e um cinegrafista que trabalhava na transmissão da partida no último domingo (26).
Segundo o Ministério Público gaúcho, a criança correu “extremo risco de ser agredida e lesionada”.