Justiça proíbe entrada de Caboclo na CBF e impede contato dele com a vítima
A medida é válida até 26 de agosto, data para a qual foi marcada a primeira audiência sobre o caso
Foto: Reprodução / CBF
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual, foi proibido de entrar na sede da entidade. A decisão foi dada pela Justiça e anunciada nesta quinta-feira (5).
Além disso, ela também não pode falar com sete pessoas ligadas à confederação, entre eles estão a funcionária que o acusou de assédio moral, quatro diretores da entidade e duas ex-funcionárias.
De acordo com a investigação, o Ministério Público constatou que Caboclo estaria perseguindo essas pessoas. Ele negou o caso, mas a pasta decidiu autorizar a medida protetiva.
A medida é válida até 26 de agosto, data para a qual foi marcada a primeira audiência sobre o caso. Este, deve ser o primeiro encontro entre Rogério Caboclo e a funcionária, que o acusa de assédio sexual.
O caso
Rogério foi afastado após uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentar uma denúncia contra o presidente da entidade Rogério Caboclo sob acusação de assédio moral e sexual.
A mulher está na CBF desde 2012 e disse que os assédios começaram em abril do ano passado. Segundo ela, todos os diretores sabiam dos abusos. Em uma ocasião, ela relata que Caboclo teria perguntado se ela se "masturbava" e que uma vez a obrigou a comer um biscoito de cachorro e a chamou de "cadela".