Justiça volta a afastar presidente da Previ por falta de experiência
Decisão é do mesmo juiz que determinou afastamento em maio do ano passado
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A Justiça decidiu novamente afastar João Luiz Fukunaga da presidência da Previ, o fundo de previdência dos empregados do Banco do Brasil. A decisão foi tomada após o juiz Marcelo Gentil Monteiro, substituto da 1ª Vara do Distrito Federal, declarar nulo o atestado de habilitação concedido a Fukunaga pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, a Previc.
Essa mesma decisão já havia sido tomada pelo juiz em maio do ano passado e, dias depois, a liminar foi derrubada. Fukunaga é o primeiro sindicalista a ocupar a presidência da Previ desde 2010.
Na decisão tomada na sexta-feira (2), o juiz Monteiro citou que o presidente da Previ não atende aos requisitos exigidos pela legislação. Para ser membro da diretoria-executiva de entidades de previdência, é necessário ter, no mínimo, três anos de experiência nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria.