Kiki diz que dificuldade da oposição é escolher entre ‘petista raiz ou neopetista’ para 2024
Líder do governo na Câmara critica demora da oposição para apresentar nome
Foto: Farol da Bahia
O líder do governo na Câmara de Vereadores, Kiki Bispo (União Brasil), voltou a criticar a demora da oposição para escolher o nome que disputará o Palácio Tomé de Sousa nas eleições municipais de 2024. Em entrevista ao Farol da Bahia, o vereador disse que a maior “dificuldade” da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) é decidir entre um petista raiz ou um neopetista.
“Acho que eles estão com dificuldade para encontrar um nome competitivo. Essa é, sem dúvidas, a leitura que estamos fazendo. O prefeito vai disputar a reeleição muito bem avaliado, com grandes líderes a seu favor. Isso tem um peso político muito grande na capital”, disse o vereador.
“Isso também acaba refletindo na dificuldade deles de apresentar um nome. Eu acho que lá [oposição] existe uma dúvida muito grande sobre colocar um candidato originariamente raiz, que seria um petista ou um federado raiz, ou um neopetista que é Geraldo Junior. Ele chegou agora e quer sentar na janela. Isso, claro, deve estar causando uma resistência muito grande”, completou.
Kiki também se mostrou otimista com o possível apoio do PL no pleito do ano que vem. Segundo ele, há discussões em curso e toda aproximação leva para esse caminho. Na segunda-feira (23), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) se reuniu com o presidente do PL na Bahia, João Roma, além de deputados federais, deputados estaduais e vereadores do partido.
“Existem muitas afinidades. A tendência é que a gente possa caminhar junto em 2024. O PL é um partido importante, com uma grande musculatura a nível nacional. Sem sombra de dúvidas, vai agregar muito ao projeto do prefeito”, concluiu o vereador.