Lacen vai sequenciar amostra de suspeita da variante indiana em Alagoinhas
Mulher, de 56 anos, morreu na última terça-feira (25) após testar positivo
Foto: Agência Brasil
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), vai sequenciar a amostra da saliva de uma mulher infectada pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, para descobrir se a variante indiana do vírus chegou à Bahia. A mulher, de 56 anos, é suspeita de ter contraído o vírus, em Alagoinhas. Ela morreu na última terça-feira (25), após testar positivo.
Segundo informações da pasta, a mulher veio para a Bahia no dia 12 de maio, após passar três meses no Maranhão, primeiro estado do Brasil onde foi confirmado a presença da nova cepa, mais transmissível e mais letal que o novo coronavírus. Ainda de acordo com a Sesab, para o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual e nacional, entidades vinculadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que fazem o monitoramento desses eventos, a mulher não é contactante dos casos da variante indiana no Maranhão.
“Como a morte foi abrupta, a amostra da paciente será sequenciada pelo Lacen-Bahia, apesar de todos os indícios apontarem para a variante P.1. Portanto, a Sesab está monitorando sim, contudo, não há novos casos suspeitos da variante indiana na Bahia”, informa a secretaria.
A P1 é a variante de Manaus, que é a predominante no território baiano no momento, assim como em todo o Brasil. Ao todo, 21 variantes circulam na Bahia, sendo quatro de preocupação, que causam efeitos mais graves. Outro caso suspeito em Alagoinhas, de um baiano que estava no grupo do brasileiro que veio da Índia no último final de semana, foi descartado. Segundo a Vigilância em Saúde do município, ele foi testado três vezes e todos os resultados deram negativos. Ele será monitorado por 14 dias.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), até agora, são sete casos da nova variante confirmados no Brasil: seis em São Luiz (MA) e um em Campos dos Goytacazes (RJ). Outros três casos suspeitos são monitorados, em Minas Gerais e no Pará, e aguardam a conclusão de sequenciamento genético. Os casos no Distrito Federal e Ceará foram descartados.