"Lamento os mortos, mas todo mundo vai morrer um dia", diz Bolsonaro sobre vítimas da Covid-19
De acordo com o presidente, o Brasil tem que deixar "de ser um país de maricas"
Foto: Ascom - PR
Jair Bolsonaro voltou a fazer o discurso mais inflamado nesta terça-feira (10) em relação à pandemia. Em um evento de Retomada do Turismo no Palácio do Planalto, ele falou que o Brasil tem que deixar "de ser um país de maricas" e enfrentar a Covid-19 e uma possível "segunda onda".
"Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio, lamento os mortos, mas todo mundo vai morrer um dia, não adianta fugir da realidade, tem que deixar de ser um país de maricas e enfrentar de peito aberto e lutar. Que geração é essa agora? Toddynho, Nutella, Zap?", questionou.
Para Bolsonaro, a pandemia foi superdimensionada e houve interferência externa nas ações dele. Ele acusou "eles" - sem dar nomes ou cargos - de não deixarem Bolsonaro governar como queria frente à crise. "O que faltou pra nós não foi um líder, foi deixar um líder trabalhar". Mais para frente, o presidente da República falou que o Parlamento também tem "culpa" nestas questões porque existiria "uma corrente de esquerda do atraso".