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Laudo aponta que policial fez três disparos contra petista, que atirou 13 vezes no Paraná

Laudo foi elaborado pela Polícia Científica e anexado ao processo, que tramita na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.

Por Da Redação
Ás

Laudo aponta que policial fez três disparos contra petista, que atirou 13 vezes no Paraná

Foto: Reprodução

O policial penal, Jorge Guaranho atirou pelo menos três vezes ao matar o guarda municipal petista Marcelo Arruda, de acordo com o laudo do Instituto de Criminalística do Paraná obtido pelo UOL. 

De acordo com o documento, Arruda deu 13 tiros antes de morrer, na noite em que celebrava o aniversário de 50 anos no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná. Após o inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público denunciou Guaranho por homicídio qualificado com motivação política

O laudo foi elaborado pela Polícia Científica e anexado ao processo, que tramita na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. Além disso, reforça que o carro de Guaranho não foi atingido por pedras, o que já havia sido constatado pelo exame de local e que descarta a versão da esposa do réu. 

O documento ainda aponta que as duas pistolas semiautomáticas, de Guaranho e Arruda, tinham perfeito estado para funcionamento. Foram indexadas 20 fotos, com imagens das armas e projetéis encontrados e armazenados pela Polícia Civil.

A Justiça do Paraná deu prazo de dez dias, contados desde quinta-feira (21), para que Guaranho responda pelo crime. "O quadro de saúde dele é estável. Vamos esperar pela alta médica para que ele seja interrogado", disse o promotor Tiago Mendonça Lisboa, em entrevista ao UOL.

O promotor reafirmou ver motivação política no assassinato. Contudo, diferencia o caso de um crime político, previsto na Lei de Segurança Nacional —revogada no ano passado— pois esta representava um atentado contra o Estado democrático de Direito.

O entendimento do MP diverge da conclusão do inquérito elaborado pela Polícia Civil do Paraná. A delegada Camila Cecconello indiciou Guaranho por homicídio qualificado por motivo torpe e por causar risco a outras pessoas.

Após a conclusão dos laudos de confronto balístico, de local de crime e do veículo usado por Guaranho, o Ministério Público aguarda por outros dois exames complementares, que devem ser concluídos em 15 dias.  A análise do conteúdo do celular de Guaranho poderá constatar uma eventual participação de terceiros com base nas conversas dele ao telefone e pelo WhatsApp. 

Já o exame no gravador de vídeo para leitura labial dos envolvidos na cena do crime pode revelar novos detalhes da dinâmica do crime. O atirador foi denunciado na quarta-feira (20) por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum, com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão.

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