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Lei de fake news será ‘tornozeleira eletrônica’, diz diretor do WhatsApp

A medida ainda está em discussão no Senado

Por Da Redação
Ás

Lei de fake news será ‘tornozeleira eletrônica’, diz diretor do WhatsApp

Foto: Reprodução

O diretor do WhatsApp falou sobre a lei da fake news para a plataforma e comparou como uma ‘tornozeleira eletrônica’, afirmou o diretor de Políticas Públicas do WhatsApp para a América Latina, Pablo Bello. A medida ainda está em discussão no Senado.

A maior dificuldade do projeto é a rastreabilidade das mensagens, que obriga aplicativos a guardar as informações sobre todos os reencaminhamentos de cada mensagem, para que se possa identificar a origem de conteúdos potencialmente ilegais.

“É como se pusessem uma tornozeleira eletrônica em todos os usuários de WhatsApp no Brasil, poderão monitorar todos os movimentos das pessoas, saber com quem todo mundo fala por mensagem”, disse Bello ao Folha de São Paulo. 

Os números mais recentes, de 2017, mostram que há mais de 120 milhões de usuários de WhatsApp no país. Bello continua que "embora a medida não implique quebrar a criptografia, porque não revela o conteúdo das mensagens, ela representa violação de privacidade ao mostrar com quem todo mundo fala"

Anteriormente, em abril, o WhatsApp passou a permitir que as mensagens que estejam viralizando sejam reencaminhadas apenas uma vez. Bello voltou a enfatizar que apenas 5% de todas as mensagens trocadas pelo aplicativo são reencaminhadas.

A plataforma defendeu a proibição de envio em massa de mensagens de WhatsApp durante as eleições, o que foi incorporado na regulamentação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) adotada em novembro do ano passado.

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