Leilões de energia geraram R$ 490 milhões, com deságio de até 12,81%

Os leilões de geração e transmissão de energia comandados pelo Ministério de Minas e Energia nesta sexta-feira (3) atingiram arrecadação de pouco mais de R$ 490 milhões, com contratos que serão iniciados a partir de janeiro de 2022 e de 2023. 

O primeiro leilão, “A-1”, teve a admissão de 66 megawatts (MW) médios, equivalente a 1.156 gigawwats-hora (GWh). O preço médio foi de R$ 209,25 por MWh, um valor 12,81% menor que o lance inicial estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de R$ 240 por MWh.

O leilão teve a Cemar e Celpa, empresas da Equatorial Energia que atuam respectivamente no Maranhã e no Pará, como compradoras, com a primeira responsável por 75% da energia adquirida, e a segunda por 25%. Enquanto as vendedoras foram as empresas Alupar, Copel e Safira.

O montante foi de R$ 241,96 milhões em contratos. O leilão “A-1” não detalhou a modalidade de geração de energia, mas a previsão é de que os custos com riscos hidrológicos sejam assumidos pelos vendedores.

Já o leilão “A-2” permitiu contratos por disponibilidade para usinas termelétricas com geração via gás natural, gás de processo, carvão mineral nacional e biomassa, ou por quantidade, independente da fonte geradora. A oferta inicial era de R$ 200.

A Cemar e a Celpa também foram compradoras, juntamente com a CPFL Jaguari, que atua nos municípios de Jaguariúna e Pedreira, em São Paulo. Elas foram encarregadas, respectivamente, por 30,8%, 31,9% e 37,2% da energia adquirida. O preço médio foi de R$ 199,97, um deságio de 0,02%. A contratação foi de 71 MW médios, ou 1.245 GWh.

As vendedoras foram a Eletronorte, Kroma, Maxima Energia e Vivaz Energia. A movimentação foi de R$ 249,08 milhões em contratos.

Os contratos do leilão A-1 iniciam em 1º de janeiro de 2022 e terminam em 31 de dezembro de 2023. Já os do leilão A-2 começam em 1º de janeiro de 2023 e serão finalizados em 31 de dezembro de 2024.