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Léo Prates aponta crescimento na taxa de transmissão e estabilização na ocupação de leitos em Salvador

A taxa, que chegou a cair para 2,3, atualmente está em 4.

Por Da Redação
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Léo Prates aponta crescimento na taxa de transmissão e estabilização na ocupação de leitos em Salvador

Foto: Gilberto Junior - Farol da Bahia

Em entrevista ao Jornal da Manhã, secretário de Saúde da capital baiana, Léo Prates, afirmou que a taxa de transmissão do coronavírus em Salvador subiu na última semana. A taxa, que chegou a cair para 2,3, atualmente está em 4.

A taxa de transmissão indica quantas pessoas um infectado pelo coronavírus pode contaminar. Léo Prates contou também que a taxa de ocupação de leitos está estabilizada, mas com índices elevados. Para baixar o número, prefeitura e governo do estado devem abrir novos leitos de UTI nos próximos dias.

“Tivemos ao longo dos últimos sete dias uma estabilização no percentual da taxa de ocupação dos leitos de UTI, que tem girado em torno de 80%. De leitos clínicos tem girado em torno de 73%. Esse é um grande dado, apesar da má notícia, que estabilizou muito alto. Tivemos a estabilização desse índice de forma muito alta", disse.

Segundo dados do boletim da Secretaria de Saúde (Sesab), Salvador possui 32.599 casos confirmados de coronavírus. Apesar do número significar a maior concentração da doença em toda a Bahia, Léo Prates aponta que a participação da capital baiana no total de casos do estado está em queda.

“Salvador diminuiu sua participação no número de casos totais. Ontem se divulgou cerca de 32 mil casos em Salvador, mas Salvador passou a corresponder apenas a 47% do total do estado, foi a mais baixa taxa de participação de Salvador no número total de casos na Bahia. Estamos vendo uma interiorização da doença", afirmou.

O prefeito ACM Neto deve anunciar nesta terça-feira, os protocolos para a flexibilização das atividades comerciais. O plano ainda não foi exposto, mas já existe a definição de que as aulas em escolas particulares e da rede municipal seguirão suspensas. Léo Prates justificou a medida.

“Temos um comportamento social no Brasil que difere de outros países. Muitas crianças têm contato direto com os avós quase que diariamente. Temos uma cultura familiar muito próxima. A volta às aulas pode ser uma disseminação descontrolada do vírus. O que quero reforçar é que nossas decisões não estão pautadas na popularidade, mas na ciência. A vida e a ciência estão acima de tudo”, avaliou.

Dos mais de 32 mil casos registrados em Salvador, 9.852 são considerados ativos. A capital baiana registrou 1.129 mortes em decorrência da doença.
 

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