Leo Prates coloca culpa em Bolsonaro sobre não entrega da Pfizer

"A Pfizer ofereceu 80 milhões de doses em agosto para o governo federal e ele não quis" diz o secretário de saúde do município

Por Da Redação
Ás

Leo Prates coloca culpa em Bolsonaro sobre não entrega da Pfizer

Foto: Gilberto Júnior / Farol da Bahia

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates criticou à postura do governo federal após a farmacêutica Pfizer se negar a vender vacinas da Covid-19 para o Brasil.

A Pfizer chegou a testar as vacinas em 1.500 pessoas nas Obras Sociais Irmã Dulce em acordo firmado com o governo da Bahia, o que, teoricamente, favoreceria na compra do imunizante.

Para Prates, a culpa da negativa não é da farmacêutica e sim do governo federal.

"A minha visão é parecida com o governador Rui Costa. A Pfizer realmente testou nas Obras Sociais Irmã Dulce, a gente contatou para comprar. O prefeito Bruno Reis separou R$80 milhões de reais para aquisição. Agora estamos tentando negociar com a Moderna. Estava conversando com o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, estamos tentando fazer um consórcio para realizar a compra, porém só chega em outubro. Mas a gente precisa começar a comprar. Já nos colocamos à disposição do governador Rui Costa para comprar a vacina da Sputnik V se ela for autorizada pelo STF, mantemos essa posição. A Bahia vai continuar dando exemplo se depender de nós. A luta é para salvar vidas. É a única briga que a gente aceita. Também penso que a Pfizer não tem culpa. Ela ofereceu 80 milhões de doses em agosto para o governo federal e ele não quis. Estaríamos em outro patamar", afirmou.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário