Coronavírus

Léo Prates critica movimentação em praias de Salvador em meio à pandemia de Covid-19

Salvador possui 8.613 casos de coronavírus

Por Da Redação
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Léo Prates critica movimentação em praias de Salvador em meio à pandemia de Covid-19

Foto: Reprodução

O secretário municipal de Saúde de Salvador, Léo Prates, criticou nesta segunda-feira (25) a circulação de pessoas nas praias da capital baiana mesmo com a interdição em virtude da pandemia do novo coronavírus e a recomendação de isolamento social por parte do Ministério da Saúde. As informações são do portal G1, 

“A gente lamenta bastante. Acho que saúde pública se faz com todos juntos. É a saúde coletiva. Para a gente vencer o coronavírus, precisamos da colaboração das pessoas. Se as pessoas não entendem a gravidade do momento, não só na cidade de Salvador, não só do Brasil, mas o momento grave que a humanidade vive, não conseguiremos vencer esse vírus. Estamos em um momento crítico do enfrentamento", pontuou Prates.

"Os estudos mostram que em junho teremos o chamado pico. E nós estamos na semana decisiva de como passaremos esse pico, se com ou sem colapso. Se as pessoas não colaborarem, teremos um colapso do sistema público de saúde. O que isso quer dizer? Que você pode ter seu convênio de saúde, precisar de um leito de UTI público e não vai encontrar. Isso é o colapso. Não haverá mais vaga de leito de UTI em Salvador. Então, precisamos que as pessoas tomem consciência enquanto ainda é tempo", acrescentou.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), Salvador possui 8.613 casos de coronavírus. Ao todo, 303 pessoas foram a óbito em decorrência da Covid-19.

Prates afirmou que a taxa de letalidade subiu nos últimos dias, o que indica que mais pessoas diagnosticadas com coronavírus morreram na cidade. Com relação à taxa de transmissão, Salvador ainda possui um crescimento de aproximadamente 5% ao dia.

“Tem um dado que nos preocupa muito, a taxa de letalidade cresceu de 3,5% para 4%. Ainda abaixo do que é o Brasil, que tem uma taxa de letalidade de cerca de 6,5%, 6,2%. A gente tem uma atenção a esse crescimento da taxa de letalidade. Temos uma curva de crescimento ainda acima de 5%. O ideal é ficar abaixo. Para se ter ideia, São Paulo está com 1,7%. O ideal é ficar abaixo de 5%", afirmou.

"Também já foi de 11%, o que mostra que as medidas têm funcionado. Poderia ter um êxito ainda maior se as pessoas ficassem em casa. Sei que vai dando impaciência, vai ficando difícil, entendemos isso. Mas é necessário um esforço para salvar o máximo de vidas, ajudar a salvar a vida de parentes, de amigos, as pessoas que você ama. O maior gesto de amor agora é ficar em casa”, declarou o secretário.

Para ampliar o isolamento social, a prefeitura de Salvador adotou medidas restritivas mais rigorosas em bairros avaliados como em situação crítica. Atualmente, as regiões de Cosme de Farias, Brotas, Uruguai, Massaranduba, Plataforma, Bonfim, Lobato e Liberdade estão com comércio fechado, exceto para estabelecimentos que prestam serviços essenciais.

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