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Lewandowski refaz declaração sobre forças de segurança brasileiras e diz que "temos uma polícia brasileira altamente eficiente"

Ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que sua fala anterior havia sido tirada de contexto

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Lewandowski refaz declaração sobre forças de segurança brasileiras e diz que "temos uma polícia brasileira altamente eficiente"

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, refez a fala que havia feito sobre a atuação da polícia brasileira, na última quarta-feira (19). Em um evento da pasta, realizado na Paraíba, nesta sexta-feira (21), Lewandowski afirmou que o Brasil possui "uma polícia altamente eficiente e preparada", além de pontuar que a fala anterior foi tirada de contexto.

Na quarta-feira, durante uma palestra em Brasília, o ministro havia declarado que "a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar". Na quinta-feira (20), o Ministério da Justiça e Segurança Pública emitiu uma nota justificando a declaração. Segundo a pasta, a fala ocorreu "em um contexto da falta de integração das informações das polícias e as audiências de custódia".

Nesta sexta, Lewandowski explicou o contexto da fala. "A minha expressão foi pinçada fora do contexto, que as polícias têm que ser melhor remuneradas, melhor equipadas, precisam ser melhor informadas para que possam prender melhor, para que não haja esse fenômeno do Judiciário, eventualmente, ter que corrigir erros de prisões que não foram feitas de acordo com a lei", reforçou o ministro.

Nas próximas semanas, o governo pretende encaminhar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca aumentar a participação da União no enfrentamento à criminalidade. A PEC prevê a transformação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma corporação de policiamento ostensivo, além da criação de um Sistema Único de Segurança Pública.

"Na resposta do ministro, foi citado que, em muitos casos, o detido é apresentado ao juiz na audiência de custódia, mas, por falta de padronização e de compartilhamento no registro de informações, o magistrado não tem acesso a dados importantes, como, por exemplo, os antecedentes do suspeito", informa a nota do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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