Libertação de empresários presos na Operação Ragnarok é alvo de críticas no STJ
Ação apura supostas irregularidades na compra de respiradores
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A decisão proferida pela juíza Virgínia Silveira, da 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador do Tribunal de Justiça da Bahia, para determinar a soltura dos envolvidos na operação Ragnarok, a qual apura supostas irregularidades na comercialização de respiradores para o Consórcio do Nordeste, tem sido alvo de críticas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo informações do portal Política Livre.
Um ministro da Corte teria contado a um advogado que procurou informações sobre o procedimento em Brasília e o esperado seria que ela tivesse enviado o processo para o STJ, uma vez que há na investigação uma autoridade com prerrogativa de foro, mantendo os investigados pela Polícia Civil da Bahia presos até que o próprio Tribunal decidisse seu destino.
De acordo com o advogado, o mesmo ministro teria dito que não estão descartadas apurações sobre os motivos que levaram o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e a própria Justiça baiana a pactuarem pela libertação de todos os que foram presos.