Líder norte-coreano promete reforçar arsenal nuclear
Kim Jong-un foi chamado de "bandido" por Joe Biden
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, prometeu se comprometer com o reforço do arsenal nuclear de seu país. A declaração foi dada durante discurso de encerramento do congresso do partido no poder, nesta quarta-feira (13).
"Ao reforçarmos nosso arsenal de guerra nuclear, devemos fazer todo o possível para construir o exército mais poderoso", declarou Kim durante o Congresso do Partido dos Trabalhadores, segundo a agência de notícias oficial KCNA.
No evento, que durou oito dias, Kim criticou os Estados Unidos e classificou o país como "principal obstáculo ao desenvolvimento da nossa revolução e nosso principal inimigo".
"A verdadeira intenção da sua política para a República Democrática da Coreia do Norte não mudará nunca, independentemente de quem estiver no poder", disse Kim, sem mencionar o nome do presidente eleito Joe Biden.
Os programas de armamento da Coreia do Norte aceleram desde que Kim assumiu o poder, entre eles a bomba nuclear e mísseis capazes de atingir o território americano. No entanto, os avanços estão proibidos por várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Mesmo com a mudança de liderança dos EUA, Kim segue sendo desafiado. Antes da campanha para as eleições presidenciais de novembro, o atual presidente eleito Joe Biden chegou a chamar o líder norte-coreano de "bandido". Na época, a agência KCNA lançou um ataque verbal de rara violência contra Biden. "Cães raivosos como Biden podem machucar muitas pessoas se forem deixados livres", atacou a agência oficial. "É preciso espancá-los até a morte".