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Líderes de grupo extremista são acusados de conspiração sediciosa

Membros do Proud Boys foram ligados à invasão ao Capitólio, em janeiro de 21

Por Da Redação
Ás

Líderes de grupo extremista são acusados de conspiração sediciosa

Foto: Divulgação

A Justiça americana acusou, nessa segunda-feira (06), cinco membros do grupo extremista Proud Boys, incluindo o líder do movimento, por conspiração sediciosa em situações ligadas à participação na invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

Um comunicado divulgado pelo Departamento de Justiça defende que o chefe dos Proud Boys, Henry “Enrique” Tarrio, e os outro quatro réus “conspiraram para prevenir, atrapalhar ou atrasar a certificação do voto do Colégio Eleitoral e se opor, à força, à autoridade do governo dos EUA”. As acusações se encaixam no crime de conspiração sediciosa, previsto pela lei norte-americana.

Outras acusações também estão em curso, mas a nova é considerada a mais grave. Em janeiro, líderes de outro grupo extremista, os Oath Keepers, também já haviam sido processados pelo crime. A pena prevista pode chegar a até 20 anos de prisão.

O caso aconteceu em 6 de janeiro de 2021, quando o Senado dos EUA realizaria uma sessão protocolar para confirmar a vitória de Joe Biden na eleição presidencial de novembro do ano anterior, contra o adversário, Donald Trump.

Após Trump realizar um discurso contra o resultado no mesmo dia, fazendo acusações de supostas fraudes, o então presidente sugeriu que seus apoiadores fossem até a sede do Legislativo protestar contra a confirmação, que foram ao local portando bandeiras e cartazes pedindo a prisão de Mike Pence, então vice-presidente.

“No dia 6 de janeiro de 2021, os réus dirigiram, mobilizaram e lideraram integrantes da multidão para o interior do Capitólio, derrubando barricadas de metal, destruindo propriedade privada, invadindo o prédio do Congresso e atacando agentes da Lei”, afirma trecho do comunicado do Departamento de Justiça. “Durante e depois do ataque, Tarrio e os demais réus receberam o crédito pelo que tinha acontecido, em redes sociais e em uma sala de chat criptografada", seguiu.

O líder do Proud Boys segue preso desde março, após suspeita de conspiração para obstruir a certificação dos votos do colégio eleitoral. Ele se declara inocente e advogados de defesa do grupo apontam que não há provas de que eles tenham conspirado para a invasão do Capitólio. 

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