Líderes dos partidos afirmam que Bolsonaro vai 'declarar guerra' se romper acordo do Orçamento
Votação do projeto deve ficar para a próxima semana
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Em meio a um cenário de instabilidade para a aprovação do Orçamento Impositivo e com sinais negativos vindos do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro aponta que pode não ser a favor dos projetos que ele mesmo enviou para regulamentar o Orçamento. Líderes partidários alertam que se o governo romper o acordo com a cúpula do Congresso, será uma "declaração de guerra". As informações são do portal G1.
Um grupo de senadores e deputados entregou no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (11), uma carta solicitando a retirada dos projetos, principalmente o que define como será a divisão de R$ 30 bilhões de emendas feitas pelo relator da Comissão de Orçamento.
O argumento destes parlamentares é que o Congresso já tem R$ 15 bilhões em emendas individuais e de bancadas e que o Legislativo não poderia avançar sobre uma fatia maior do Orçamento da União.
Os líderes dos partidos destacam que foi feito um acordo com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, para permitir que ao menos R$ 15 bilhões dos R$ 30 bilhões sejam mantidos como emendas parlamentares organizadas pelo relator.
Com a persistência do impasse, a votação dos projetos no plenário do Congresso deve ficar para a próxima semana.