Limite de crédito de linha para recuperação de cafés danificados é elevado pelo CMN
A medida complementa o voto que definiu em R$ 160 milhões o volume de recursos para essa linha de financiamento por causa da seca
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O limite de crédito de linha para recuperação de cafés danificados no âmbito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira foi elevado nesta quarta-feira (23) pelo Conselho Monetário Nacional. Também foi ampliado o limite de crédito da linha de até R$ 3 milhões para até R$ 8 milhões por hectare de lavoura de café a ser recuperada, limitado a R$ 400 milhões por produtor, ainda que os recursos sejam competentes em mais de uma propriedade.
A medida complementa o voto aprovado no mês passado, que definiu em R $ 160 milhões o volume de recursos para essa linha de financiamento por causa da seca.
Outro voto do grupo também voltado para o crédito rural diz respeito aos ajustes nas normas do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar, no que diz respeito ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
O órgão definiu os preços de garantia a independência às operações de custeio e investimento com vencimento de 10 de janeiro do ano que vem até 9 de janeiro de 2022, considerando os custos de produção e que o preço de garantia não pode ser inferior ao preço mínimo.
O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo Secretário Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. No total, foram três votos para o setor agrícola.