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Lira defende Auxílio Brasil temporário e conclui que programa 'vai ferir um pouco o teto'

Proposta prevê reajuste de 20% nos benefícios do Bolsa Família

Por Da Redação
Ás

Lira defende Auxílio Brasil temporário e conclui que programa 'vai ferir um pouco o teto'

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apoiou nesta segunda-feira (25) o Auxílio Brasil, programa criado pelo governo federal para substituir o Bolsa Família. Segundo ele, a proposta fere "um pouco" o teto de gastos, mas é necessária para conter os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavirus no país.

Ele também se pronunciou sobre o Senado ainda não ter colocado em votação o projeto que altera as regras do imposto de renda. De acordo com Lira, este é um dos motivos porque o governo não conseguiu o orçamento sem ultrapassar o teto.

"Precisamos criar esse programa temporário, esse programa vai ferir um pouco o teto, como feriu ano passado, com a PEC da guerra nós ultrapassamos o teto em 700 bilhões de reais. Esse ano, se a conversa fosse clara, de 30 ou 40 bilhões, isso nada impactaria as finanças de um país que tem uma arrecadação de mais de 200 bilhões", disse Lira.

O presidente da Câmara participou nesta manhã da 21ª Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo. Conforme a avaliação de Lira, a elevação do teto de gastos é a alternativa para conseguir os recursos necessários para viabilizar o programa.

"Não é a saída que eu desejaria, não é a saída que eu sempre defendi, mas é a saída possível por falta de apreciação do Senado do Imposto de Renda, que traz um conceito correto de se taxar dividendos de quem mais ganha no país e exonerar os impostos das empresas que geram emprego e renda no país."

A Medida Provisória (MP) que cria o Auxílio Brasil foi encaminhada ao Congresso pelo presidente Bolsonaro no dia 10 de agosto. Ela possui força de lei, mas precisa ser aprovada por deputados e senadores em até 120 dias para valer de forma definitiva.

A proposta prevê um reajuste de 20% nos benefícios do Bolsa Família, auxílio que será extinto. Já as famílias em extrema pobreza receberão um benefício mínimo de R$ 400.

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