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Liverpool promove guia para torcedores LGBT sobre restrições na sede do Mundial de Clubes

Hotel que time inglês ficaria hospedado foi acusado de cometer trabalho escravo

Por Da Redação
Ás

Liverpool promove guia para torcedores LGBT sobre restrições na sede do Mundial de Clubes

Foto: Divulgação / Liverpool FC

Atual vencedor da Liga dos Campeões, o Liverpool já tem vaga assegurada na edição deste ano do Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado no Qatar. Leis, costumes e denúncias de trabalho escravo no país árabe fizeram com que o clube inglês adote medidas de prevenção, como por exemplo, ser homossexual é ilegal por lá.

O clube inglês divulgaram um verdadeiro guia de recomendações para torcedores que tem intenção de viajar ao local para acompanhar o time, retificando que "comportamentos aceitos no Reino Unido podem ser considerados ofensivos em Doha".

Os três pontos inciais se referem aos códigos de vestimenta, demonstração de carinho em público e riscos à comunidade LGBT. O Qatar é classificado pela ILGA (Associação Internacional LGBT) no maior nível de risco para comunidade, com possibilidade de pena de morte.Os Reds também chamam atenção para demonstrações de carinho públicas, o que podem ocasionar em prisão aos envolvidos e retifica que casais heterossexuais devem portar junto um certificado de casamento, já que relacionamentos não matrimoniais são proibidos no país.

Mulheres também são instigadas a se prevenir e cobrir os ombros e joelhos em locais públicos. Torcedores foram comunicados que é proibido ingerir bebida alcoólica também em público, já que o governo possui política de tolerância zero quanto à drogas. Tirar foto em determinados locais também pode ser uma incômoda burocracia, necessitando inclusive de autorização.

Suspeita de trabalho escravo

Além do mais, de acordo com o site The Athletic, o Liverpool não aceitou ficar no hotel Marsa Malaz Kempinski, sugerido pela Fifa. A publicação informa que o palácio cinco estrelas fica em uma ilha artificial e houve trabalho escravo de imigrantes na construção do hotel. Funcionários como motoristas e seguranças teriam turnos de 12 horas de trabalho, em temperaturas de até 45ºC e recebendo menso que o salário mínimo no país.

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