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Lixo na areia e no mar colabora para o grande número de praias impróprias em Salvador

A situação piora quando chove

Ás

Lixo na areia e no mar colabora para o grande número de praias impróprias em Salvador

Foto: Divulgação

O grande número de praias impróprias para banho em Salvador chama a atenção toda vez que sai um relatório do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos -Inema, órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Seman). Uma praia está imprópria para banho, segundo o Inema, quando 20% da amostra coletada é composta de coliformes fecais.

Um dos fatores que prejudica a condição das praias é o lixo jogado na areia e nas águas. Muitas pessoas levam alimentos de casa ou compram comida com os ambulantes e jogam papel, sacos ou embalagens plásticas, além de alimentos no mar e na areia. Assim, muita sujeira é acumulada. A situação piora quando chove, pois a água da chuva leva os entulhos para o mar.

O estudante de engenharia química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Vinícius Oliveira, 26, frequentador da praia da Boa Viagem, na Cidade Baixa, percebe sempre muito lixo no local. Para ele, as pessoas ainda não tem uma consciência de limpar a praia. “Muitas vezes o vento leva plástico, derruba as coisas e as pessoas não se preocupam em estar recolhendo aquilo”, disse. Ele admite que teve que se reeducar a levar um saco plástico para a praia, a fim de recolher o lixo do que ele consume.

Quando pessoas se banham em praias consideradas impróprias, segundo os médicos, estão propícias a contrair doenças, portanto, os doutores as orientam que evitem o banho de mar nesses locais. Uma recomendação é levar para a praia sacolas biodegradáveis ou de pano laváveis para recolher o lixo do que é consumido.

Os dejetos mais encontrados nas praias são garrafas pet, palitos de picolé, côco verde, papel e embalagens plásticas de alimentos. Os plásticos, por exemplo, levam 500 anos para decompor-se no meio ambiente.

Impactos- Para o biólogo e mestre em recursos genéticos vegetais pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), William Fonseca, o crescente descarte de lixo nas praias, seja por banhistas ou embarcações, vem ganhando destaque por ser um dos grandes impactos ambientais, no momento.

“Acarreta a perda de áreas de potencial turístico, a contaminação do ser humano com ingestão do pescado intoxicado pelo lixo, assim como a morte de vários organismos marítimos, desde os plânctons até às baleias, por ingestão de materiais tóxicos”, conclui o especialista.

 

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