Brasil

Lula declara que Brasil não vai tolerar mais racismo

Presidente também voltou a criticar os episódios contra Vini Jr

Por Da Redação
Ás

Lula declara que Brasil não vai tolerar mais racismo

Foto: Ricardo Stuckert/PR

No Dia Mundial da África, o presidente Lula disse que o Brasil não tolerará mais racismo contra brasileiros e contra africanos no país, durante encontro, nesta quinta-feira (25). Declarações foram feitas durante  discurso em encerramento de seminário Brasil-África no Itamaraty, em Brasília

"Por isso, repudiamos com veemência os ataques racistas que o jogador Vinicius Jr e tantos outros atletas vem sofrendo reiteradamente", afirmou.

Representantes de diversas embaixadas africanas participaram do encontro. O presidente afirmou ainda que pretende fortalecer o protagonismo africano em diferentes meios e ampliar a presença brasileira no continente.

Além disso, o presidente declarou que vai propor que seja renovada a "década internacional de afrodescendentes", que se encerra em 2024.

"Sua implementação no Brasil foi comprometida pelo descaso das autoridades. Vamos propor a prorrogação da iniciativa na próxima Assembleia Geral da ONU", afirmou.

Lula disse que pretende utilizar a presidência rotatória do G20, que será brasileira a partir do próximo ano, para aumentar a presença africana no grupo. A ideia brasileira é sugerir o ingresso da União Africana e outros países do continente. Atualmente, apenas África do Sul faz parte do grupo.

"Queremos que o banco dos Brics se consolide como alternativa de financiamento e vamos fortalecer nosso engajamento com o Banco Africano de Desenvolvimento", afirmou Lula.

Lula ainda afirmou que é preciso ampliar a presença do Brasil na África "de forma duradoura". "Isso significa abrir embaixadas, centros culturais, expandir escritórios locais de instituições brasileiras, como a Embrapa, Apex, Senai e Fiocruz”.

No encontro, o chefe do executivo criticou a composição do Conselho de Segurança da ONU. "As instituições atuais refletem um mundo de oito décadas atrás. [...] O Conselho de Segurança da ONU tem perdido legitimidade. É preocupante que ele se pronuncie cada vez mais sobre assuntos que dizem respeito a todos, como clima e saúde, sem que grande parte do mundo esteja devidamente representada na sua composição."

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