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Lula e Putin prezam relações pessoais em reunião bilateral no Kremlin

Os dois recordaram que há 15 anos Lula esteve em Moscou para os 65 anos de aniversário da vitória soviética na Segunda Guerra.

Por FolhaPress
Ás

Atualizado
Lula e Putin prezam relações pessoais em reunião bilateral no Kremlin

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em encontro na tarde desta sexta-feira (9) no Kremlin, Luiz Inácio Lula da Silva e Vladimir Putin afirmaram que as boas relações entre Brasil e Rússia se devem também às relações pessoais entre os dois presidentes.

Em dez minutos de reunião aberta à imprensa, os dois recordaram que há 15 anos Lula esteve em Moscou para os 65 anos de aniversário da vitória soviética na Segunda Guerra.

Classificando a atual festa, de 80 anos, como extraordinária, Lula passou longe de qualquer referência à guerra da Ucrânia, que rendeu pesadas críticas a Putin nesta semana, notadamente de líderes europeus.

O único momento mais político do presidente brasileiro foi quando comentou sobre as tarifas defendidas por Donald Trump, que, no limite, "pode afetar a soberania de alguns países".

Lula lembrou da relação comercial entre os dois países, de US$ 12 bilhões, "amplamente favorável à Rússia", notou o presidente com um sorriso, sobretudo pela compra de petróleo do Brasil.

Aproveitou a deixa para introduzir Fernando Queiroz, CEO da Minerva, que faz parte da delegação brasileira e estava na reunião. O intuito, segundo Lula, era incentivar a importação de carne pela Rússia.

Lula teria na sequência um encontro com Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, outra figura controversa do cenário europeu. O populista foi o único líder da União Europeia a comparecer no evento organizado por Putin.

A viagem internacional prossegue neste sábado (10), quando embarca para a China, onde cumpre visita oficial nos dias 12 e 13.

Lula e o líder chinês, Xi Jinping, usaram o multilateralismo para justificar a presença em Moscou durante as celebrações de Putin que marcam os 80 anos do fim da Segunda Guerra na Europa. Na noite de quinta-feira (8), compareceram como principais convidados do líder russo a um jantar oferecido no Kremlin.

Assim como a China e a Índia, o Brasil não participa do esforço liderado pela União Europeia para isolar Putin. Desde a invasão da Ucrânia, o apoio, sobretudo da China, se tornou uma linha vital para a economia russa.

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