Lula visita os Emirados Árabes Unidos neste sábado (15)
Chefe do Executivo foi convidado pelo presidente e Emir de Abu Dhabi, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visita a capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi,neste sábado (15), a convite do presidente e Emir de Abu Dhabi, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan. O encontro entre os dois chefes de Estado marcará a segunda visita oficial do presidente Lula ao país, onde esteve em dezembro de 2003, no primeiro mandato presidencial.
Os Emirados Árabes Unidos estão entre os três principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio. Ano passado, o comércio bilateral alcançou a marca de US$ 5,7 bilhões, tendo sido registrado aumento de 74% em relação a 2021, com superávit brasileiro de US$ 739 milhões. O destaque fica por conta do agronegócio, que responde por quase 60% da pauta de exportações brasileiras ao país.
Brasil e Emirados Árabes Unidos intensificaram as relações entre as nações na última década por meio de diversas visitas e encontros bilaterais. Em janeiro de 2023, Emirados Árabes Unidos enviaram representantes para a posse do presidente Lula, com a ministra de Estado para a Cooperação Internacional, Reem bint Ibrahim Al Hashimy (que chefiou a delegação de seu país).
Investimentos
Os Emirados Árabes Unidos são hoje os maiores investidores do Oriente Médio no Brasil, com volume da ordem de US$ 10 bilhões. Dois dos quatro principais fundos soberanos emiráticos – a Mubadala Development Company e a Abu Dhabi Investment Authority (ADIA) – mantêm presença ativa no mercado brasileiro.
Atualmente, os empreendimentos de propriedade da Mubadala no Brasil incluem investimentos diretos em setores diversos, como infraestrutura, mineração, imobiliário, entretenimento e educação. Já a ADIA possui perfil de investimento voltado para aquisição de ações, com interesse no setor imobiliário e hoteleiro.
Pelo lado brasileiro, cerca de 30 empresas estão presentes nos Emirados Árabes Unidos, entre elas a Vale, Embraer, Tramontina, WEG, Marcopolo, Itaú, BRF, JBS, Odebrecht e Copacol.