Lulinha entra com ação para que investigação sobre Oi seja mantida em SP
Objetivo seria manter o caso com uma juíza 'anti-Lava Jato'
Foto: Divulgação | Juca Varela | AE
A defesa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, entrou com uma ação na Justiça Federal de São Paulo para que a investigação sobre os supostos pagamentos ilícitos entre o grupo Oi/Telemar a empresas ligadas a ele não seja enviado ao Rio de Janeiro.
O objetivo do recurso seria manter a investigação com a juíza da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fabiana Alves Rodrigues, conhecida no meio jurídico de SP como uma juíza 'anti-Lava Jato'.
As investigações sobre os repasses milionários entre o grupo Oi/Telemar e o grupo Gamecorp/Gol, do qual Lulinha é sócio, iniciou em 2016 pela força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, que apurava uma possível relação dos pagamentos com o caso do sítio de Atibaia, em São Paulo. Os donos do imóvel eram sócios do filho do ex-presidente Lula.
Em março deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) atendeu um pedido da defesa de Lulinha e encaminhou o caso para São Paulo, com argumento de que não havia relação com o processo do sítio de Atibaia, que resultou na condenação de Lula a 17 anos de prisão.
