Mãe de Henry muda versão e afirma que Jairinho é violento
Em carta, Monique Medeiros diz que se sentiu ameaçada pelo vereador

Foto: Reprodução / Metrópoles
Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, escreveu na cadeia uma carta de 29 páginas com uma nova versão para os fatos investigados pela polícia. Nela, Monique acusa o namorado, o vereador Dr. Jairinho, a quem defendeu no inquérito e em declarações públicas. Agora, a mãe da vítima diz que ele é um homem dominador e violento, e que se sentiu ameaçada. O conteúdo da carta foi revelado, na noite deste domingo, 25, no programa Fantástico, da Rede Globo.
No texto, Monique garante ter sido acordada por Jairinho na madrugada do dia 8 de março, data da morte de Henry. Inicialmente, disse que pensou que o menino estivesse desmaiado. Entre outras coisas, ela relata que foi orientada a mentir em depoimento sobre a morte do filho, que Jairinho é um homem violento e possessivo, e que ela e sua família foram ameaçadas pelo vereador.
Monique e o vereador Jairo de Souza Santos são suspeitos do homicídio duplamente qualificado de Henry Borel. A primeira versão de Monique foi apresentada em depoimento à polícia 10 dias após a morte de Henry, que durou 12 horas. Na época, na delegacia, Monique disse "não acreditar que Jairinho tenha feito qualquer coisa contra seu filho e que a relação entre eles era boa e ele sempre tentava cativar o amor de Henry". A mãe do garoto assassinado conta agora outra história e que rompeu com o vereador.