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Política

“Maior erro é apoiar grupo terrorista”, afirma André Mendonça sobre posição do Brasil na guerra entre Israel e Hamas

Fala do ministro do STF ocorreu horas após o presidente Lula acusar Israel de genocídio na Faixa de Gaza

Por Da Redação
Ás

“Maior erro é apoiar grupo terrorista”, afirma André Mendonça sobre posição do Brasil na guerra entre Israel e Hamas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, criticou a posição adotada pela diplomacia brasileira em relação ao conflito Israel-Hamas. Durante culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, no último domingo (18), Mendonça afirmou que “O maior erro é apoiar grupo terrorista”. 

A fala do ministro ocorreu horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio, além de fazer um paralelo com o extermínio de judeus promovidos por Adolf Hitler. 

Durante o culto, Mendonça falou sobre um encontro com o embaixador do Brasil em Israel. “Eu fiz uma colocação para o embaixador: ‘Embaixador, nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade. O senhor não acha que se talvez nós caminharmos mais nesse sentido, ao invés de endossarmos uma petição da África do Sul acusando Israel de genocídio, seria o melhor para sermos um agente de paz?”, contou.

Segundo o ministro, a resposta do ministro foi: ‘No mundo de hoje, não há espaço para o cinza. Ou é preto, ou é branco. E o país tomou sua posição.'”

Mendonça então acrescenta: “Em resposta [ao embaixador], eu tomei a minha posição: eu defendo a devolução de todos os sequestrados. E acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente. Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posição em tudo na vida.”

Após as falas de Lula, Israel declarou o presidente como “persona non grata no país, até que ele peça desculpas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou as declarações do petista como “vergonhosas e graves”. 
 

 

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