Maior viveiro da América Latina recebe quase 300 aves no Paraná

Espaço tem cerca de 5 mil metros quadrados de Mata Atlântica

Por Da Redação, Agência Brasil
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Maior viveiro da América Latina recebe quase 300 aves no Paraná

Foto: Divulgação/ Viveiro Cecropia

O maior viveiro da América Latina foi inaugurado na última terça-feira (31), após a soltura de 276 aves. O ambiente visa recuperar animais vítimas de tráfico e maus-tratos. O viveiro possui cerca de 5 mil metros quadrados de Mata Atlântica recuperada e estruturada, dentro do Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A diretora técnica do local, Paloma Bosso, ressalta que o lugar foi concebido para receber animais que não têm condições de ser reinseridos em ambiente natural sem supervisão. “É o caso de várias aves da espécie Periquitão Maracanã que recebemos aqui. Eles tiveram os membros inferiores amputados por pedaços de linha com cerol, utilizados pela ave adulta na construção dos ninhos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

No total, 12 espécies diferentes de papagaios ocuparam o novo viveiro. De acordo com Paloma, apesar de serem a maioria periquitos, as espécies variam em tamanho, mas convivem pacificamente, sem possibilidade de agressão. “Eles agora poderão explorar o recinto naturalmente e desenvolver a habilidade de voo. É um fragmento da Mata Atlântica que está disponível exclusivamente para eles”, destacou.

O novo viveiro foi batizado de Cecropia, que é o nome científico da embaúba, uma espécie de árvore que teve um papel fundamental na regeneração da área, antes da mata secundária. O objetivo é tornar o ambiente o mais equilibrado possível, inclusive, com a inserção futura de outras espécies de animais.

A última etapa do projeto será a abertura do viveiro para o público, onde as pessoas poderão vivenciar a proximidade com essas aves. Mas, isso acontecerá somente depois que o Parque for reaberto à visitação, interrompida por conta da pandemia do novo coronavírus. “Nós decidimos seguir com o planejamento, já que essa etapa envolveu uma parte pequena da equipe, que pôde trabalhar com toda a segurança sanitária exigida”, concluiu.

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