• Home/
  • Notícias/
  • Mundo/
  • Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir de suas casas, diz ONU
Mundo

Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir de suas casas, diz ONU

Crises na Ucrânia, Síria e Mianmar contribuíram para aumento do número

Por Da Redação
Ás

Mais de 100 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir de suas casas, diz ONU

Foto: SOS Méditerranée/Fabian Mondl

Um levantamento da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas (Acnur), divulgado em maio deste ano, mostra que 100 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas em 2022. Os dados incluem aqueles que fogem de conflitos, violência, violações de direitos humanos e perseguição. 

De acordo com o chefe da Acnur, Filippo Grandi, o número é “um recorde que nunca deveria ter sido alcançado”.  Em 2021, eram cerca de 90 milhões. Surtos de violência ou conflitos prolongados foram os principais fatores de migração em muitas partes do mundo, incluindo Ucrânia, Etiópia, Burkina Faso, Síria e Mianmar. 

Milhares de migrantes desesperados viam a Europa como um destino preferencial, colocando suas vidas nas mãos de traficantes e partindo em jornadas perigosas pelo Mediterrâneo. Muitas vezes, essas viagens terminavam em tragédia, segundo Grandi.

Ajuda

Em meio à tragédia e às dificuldades enfrentadas por milhares de pessoas, houve pelo menos um raio de luz, noticiado em dezembro.  O Acnur declarou que os governos de todo o mundo prometeram cerca de US$ 1,13 bilhão, uma quantia recorde, para fornecer uma tábua de salvação para as pessoas deslocadas pela guerra, violência e violações dos direitos humanos. 

Grandi disse que “como resultado do conflito, da emergência climática e de outras crises, as pessoas deslocadas em todo o mundo enfrentam necessidades sem precedentes”. E que “felizmente, os generosos doadores do Acnur continuam a apoiá-los durante esses dias difíceis, criando esperança para um futuro melhor.”

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário