Mais de 100 pessoas foram executadas no Talibã por 'delitos de roubos e relações fora do casamento'
Grupo de relatores da ONU pediu pelo fim dos açoitamentos
Foto: Unicef
Desde novembro, uma centena de mulheres e homens foram vítimas de chibatadas ou de pena de morte no Talibã após serem acusados de furto, violação de códigos de comportamento e "relações ilegítimas" antes do matrimônio. Um grupo de 10 especialistas em direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu ao Afeganistão que acabe com os açoitamentos.
De acordo com os relatores da ONU, os açoitamentos e execuções públicas violam os princípios universais que proíbem tortura, castigos e tratamento degradante, cruel e desumano.
Com isso, os relatores solicitaram às autoridades de facto do Afeganistão que estabeleçam, de imediato, uma moratória da pena de morte, proíbam açoitamentos e outras formas de punição física e que garantam julgamentos juntos com base em padrões internacionais.