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Mais de 270 acampamentos de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami são destruídos em quase três meses

Garimpo ilegal causou morte de 99 crianças em 2022

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Mais de 270 acampamentos de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami são destruídos em quase três meses

Foto: EBC/TV Brasil

Uma operação da Polícia Federal destruiu 272 acampamentos de garimpeiros ilegais na Terra Yanomami, em Roraima. A ação acontece na região desde 20 de janeiro, quando foi aberto o inquérito policial para apurar os crimes de genocídio e contra o meio ambiente na região.

Somente nos 30 primeiros dias da operação foram inutilizadas ou apreendidas 27 toneladas de cassiterita, 11,4 mil litros de combustíveis, 84 balsas e embarcações, duas aeronaves e 172 motores e geradores de energia. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o ministério, também foram apreendidos e inutilizados equipamentos como máquinas para extração de minérios, motosserra, mercúrio, modens de internet via satélite, celulares, uma tonelada de alimentos, armas e munições.

A Polícia Federal ficou responsável pela investigação, determinada pelo Ministério da Justiça, para apurar as responsabilidades e punir os culpados. 

Além da PF, também participam da Operação Libertação a Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública e Funai.

Maior território indígena, a Terra Yanomami enfrenta uma crise sanitária e humanitária com casos graves de desnutrição e malária entre os indígenas devido ao avanço do garimpo ilegal.

Em relação ao espaço aéreo, o número de voos ilegais caiu, em média, de 30 para dois por dia. Outra redução foi a do número de garimpeiros: os 15 mil estimados agora não chegam a mil.

Além de desestruturar os garimpos, a operação efetuou prisões de envolvidos em empresas clandestinas, identificou mais criminosos e avançou no mapeamento sobre o destino do ouro ilegal.

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