Major da PM suspeito de facilitar entrada de celulares em presídio de Salvador nega envolvimento no caso
Mulher, que visitava preso, também negou o crime

Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais
O major da Polícia Militar, suspeito de facilitar a entrada de celulares no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador, negou ter cometido o crime em depoimento.
Almir Bispo dos Santos Filho foi preso em flagrante na segunda-feira (4) e teve a pena convertida em preventiva nesta quarta-feira (6). Ele foi exonerado do cargo de coordenador de planejamento operacional do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar nesta terça-feira (5).
Segundo informações obtidas pela TV Bahia, o major afirmou em depoimento que foi surpreendido por um policial penal, que o disse para ir até uma unidade policial por supostamente entregar aparelho telefônico a uma mulher que visitaria o sobrinho custodiado no local, Fábio Rocha de Lima.
Almir disse ainda que não conhecia a mulher, Amélia Alves da Rocha Neta, e que teria feito apenas uma visita à Fábio na última sexta-feira (1º) para o ajudar na marcação de uma cirurgia. Sobre a possível motivação do policial penal de acusá-lo, o major afirmou que nunca teve conflito com o homem nos dois anos em que se conhecem.
Amélia, que também teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, afirmou em depoimento que foi abordada pelo policial penal depois da revista pessoal. Ele teria solicitado uma segunda verificação da sua sacola, afirmando se tratar de celulares.
A mulher chegou a questionar ao agente sobre as câmeras de segurança do local e que, caso estivesse com o aparelho, o portal de segurança emitiria o sinal sonoro. Ela negou conhecer o major e de ter conhecimento como o celular parou em sua bolsa.