Maju Coutinho vira alvo de críticas após divulgar antecedentes criminais de homem morto no Carrefour
Jornal indicou acusações que João Alberto teve que responder criminalmente

Foto: Reprodução
A jornalista Maju Coutinho, da Rede Globo, recebeu na última sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, elogios nas redes sociais pela cobertura da morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, em loja da rede de supermercados Carrefour. Embora os elogios, a jornalista também foi criticada por um trecho da matéria que apontava que a vítima tinha antecedentes criminais.
No Twitter, uma telespectadora disse: “ O Jornal Hoje faz sua contribuição ao racismo estrutural, ao justiçamento e ao punitivismo ao falar sobre os antecedentes criminais do negro vítima de assassinato”.
No dia da Consciência Negra, o Jornal Hoje faz sua contribuição ao racismo estrutural, ao justiçamento e ao punitivismo ao falar sobre os antecedentes criminais do negro vítima de assassinato no @carrefourbrasil
— thicico (@thicico) November 20, 2020
É a manobra p/ brutalizar João Alberto e, assim, amenizar o crime.
O crime ocorreu na noite da última sexta (20), em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Na ocasião, o homem negro foi espancado até a morte por dois seguranças brancos do supermercado que, na noite de ontem, foi incendiado. Na reportagem do Jornal Hoje, Maju começou abordando o assunto e em um trecho da matéria mostrou que João Alberto tinha antecedentes criminais. De acordo com a polícia, ele tinha antecedentes por violência doméstica, ameaça e porte ilegal de arma. Após esse trecho ser levado ao ar, alguns internautas questionaram e Maju foi envolvida na crítica.
Não acredito que o Jornal Hoje da Rede Globo para defender o Carrefour, citaram a vida da vítima. @RedeGlobo no Brasil tem pena de morte? Lamentável @majucoutinho vc compactuar disso.
— Katia Santos (@katiarosangel10) November 20, 2020