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Marco Aurélio afirma que não irá votar em condenado por crime contra administração pública

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que tomou a decisão na condição de ex-juiz

Por Da Redação
Ás

Marco Aurélio afirma que não irá votar em condenado por crime contra administração pública

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, afirmou à CNN que no primeiro turno adotará “escolha livre” para presidência da República e, caso a decisão vá para segundo turno, não votará em políticos que foram condenados por crime contra a Administração Pública. Ele afirmou que defende esse critério na condição de ex-juiz.

Quando questionado se essa regra diz respeito ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro não quis responder exatamente e apenas afirmou que não sabia. “(Sou) avesso a polarizações. Primeiro turno, escolha livre. Segundo turno, como ex-juiz não posso votar em quem foi condenado por crime contra a Administração Pública”, afirmou o ministro.

Condenação de Lula

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato. No entanto, por força de decisão da Suprema Corte, em abril de 2021, todas as condenações do petista foram anuladas, o que abriu caminho para a participação na corrida eleitoral. Na ocasião, Marco Aurélio foi um dos três ministros que votaram contra a anulação e saíram vencidos. O placar ficou em 8 a 3 pela derrubada das condenações. Além de Marco Aurélio, votaram contra também Luiz Fux e Kassio Nunes Marques.

A campanha de Lula divulgou, na terça-feira (27), um vídeo com declaração de apoio do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do mensalão, Joaquim Barbosa. O ex-ministro afirma que Bolsonaro é um ser “desprezível e abjeto”, sem dignidade para presidir o Brasil.

Também o ex-decano do STF, Celso de Mello divulgou nota em que afirma que irá votar em Lula no primeiro turno. O ex-ministro ressalta ter “certeza absoluta” de que não votará em Jair Bolsonaro. De acordo com Mello, o presidente da República tem “elevado coeficiente de mediocridade e comportamento incompatível com a seriedade do cargo”

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