Maria da Penha envergonhada
Foto: Divulgação
Um famoso juiz que responde a processo por violência doméstica pode ser premiado como novo desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia.
Disputando a vaga por critério de idade e de merecimento, o juiz chegou a pedir uso do foro privilegiado no processo de violência - o que não caberia, já que o delito não foi exercido em função do exercício do cargo - e prontamente foi atendido, o que deixou as mulheres do segundo escalão, que sabiam do ocorrido, de cabelos em pé!
Os desembargadores - aí inclusive mulheres - chegaram a discutir a tutela do caso e alguns se declararam "impedidos", temendo "magoar" o coleguinha...
Beneficiado, o juiz - que é bem próximo das cadeiras altas do TJ - teve seu processo enviado para o pleno onde espera que, seguindo a linha aplicada até agora, nada aconteça.
E a tal "sororidade" feminina segue sendo somente palavra da moda para pontuar discursos das que "arvoram" lutar pelas mulheres mas na hora que podem fazer algo, se fingem de cegas.