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Marina Silva diz que o momento não é de "atitudes erráticas" em relação à Amazônia

Declaração foi realizada em coletiva com ministro das Relações Exteriores

Por Da Redação
Ás

Marina Silva diz que o momento não é de "atitudes erráticas" em relação à Amazônia

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, falou nesta segunda-feira (7), sobre as ações a serem tomadas em relação à Amazônia, destacando a importância de decisões informadas por evidências sólidas. Segundo a ambientalista, o momento não é de "atitudes erráticas" em relação à Amazônia. A ministra fez essas observações durante um pronunciamento ao lado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Diante de uma coletiva de imprensa que antecedeu uma reunião com ministros das áreas ambientais de outros oito países amazônicos, Marina Silva reiterou a necessidade de evitar "atitudes erráticas" no que diz respeito à preservação do bioma amazônico. Ela salientou que as decisões devem se basear no que a ciência tem a dizer, a fim de evitar erros irreversíveis que poderiam prejudicar de maneira significativa o ecossistema.

"Qualquer atitude que não considere o que a ciência está dizendo pode cometer erros que são irreversíveis e com grande prejuízo", afirmou Marina Silva. Além disso, ela também expressou a ideia de que mesmo medidas de redução do desmatamento não serão suficientes se as emissões provenientes de combustíveis fósseis não forem abordadas globalmente.

Marina Silva enfatizou que a abordagem adequada não envolve impor um pensamento, mas sim alcançar consenso progressivo entre as partes envolvidas. Ela fez essas declarações em um contexto em que há pressão para que o Ibama autorize a Petrobras a realizar pesquisas sobre a viabilidade de exploração de petróleo na região da foz do Rio Amazonas.

Em maio, o Ibama havia negado a licença para a Petrobras perfurar um poço de petróleo na região do Amapá, citando preocupações de segurança ambiental. A estatal, posteriormente, submeteu um novo pedido que ainda está sob análise. Enquanto isso, vozes críticas, incluindo ambientalistas, expressam preocupações sobre os possíveis impactos ambientais associados à exploração nessa área.

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