"Me parece que ele foi surpreendido", diz chefe do GSI sobre general Gonçalves Dias
Dias é suspeito de orientar invasores no ato do dia 8 de janeiro
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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro, afirmou nesta quarta-feira (24), que não houve facilitação para a entrada dos manifestantes nos atos do dia 8 de janeiro e defendeu seu antecessor em comissão da Câmara.
“O general Gonçalves Dias estava no cargo havia cinco ou seis dias, ele estava tomando pé do Planalto ainda. Me parece que ele foi surpreendido pela rapidez em como as coisas aconteceram naquele dia. Ele não facilitou nem a entrada e nem a saída dos manifestantes” disse.
A declaração foi feita durante depoimento para esclarecer o vídeo em que o general Gonçalves Dias aparece supostamente orientado os invasores durante a depredação do Palácio do Planalto.
Os deputados fizeram perguntas e foram respondidos de forma pacífica. Mas reforçaram que quem deveria estar ali prestando esclarecimentos era Gonçalves Dias — mas ele apresentou um atestado e faltou à sessão, em seguida deixou o governo.
O ex-GSI prestou depoimento à PF em 21 de abril, quando disse que não tinha conhecimento das manifestações e que não efetuou prisões durante o ato porque estava fazendo um gerenciamento de crise.
