Membro da equipe do filme 'Rust' está processando Alec Baldwin por negligência
Em 21 de outubro, Baldwin matou acidentalmente Halyna Hutchins após ser avisado que a arma que ensaiava no set era segura de usar

Foto: Reprodução/G1
Um membro da equipe do filme "Rust" deu entrada em um processo por negligência contra o ator americano Alec Baldwin por conta dos disparos que levaram à morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins no mês passado, como informaram advogados nesta quarta-feira (10).
No processo, também está sob destaque a armeira Hannah Gutiérrez-Reed, que afirmou através de seus representantes legais que estava sendo "incriminada" pela morte de Halyna.
Em 21 de outubro, Baldwin atirou e matou acidentalmente a diretora de fotografia Halyna Hutchins após ter sido avisado que a arma que ele ensaiava no set de "Rust" no Novo México era "fria", ou seja, segura de usar, segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé.
O técnico-chefe de iluminação do filme, Serge Svetnoy, disse no processo que o incidente "foi causado por atos de negligência e omissões" de Baldwin, protagonista e produtor, e de outros.
"Não havia nenhum motivo para colocar uma bala de verdade naquele revólver, ou para que ele estivesse no set de 'Rust', e a presença de uma bala em um revólver representava uma ameaça letal para todos ao redor", diz a ação, movida em um tribunal de Los Angeles.
Svetnoy alega que Baldwin, o vice-diretor do filme, Dave Halls, e Hannah não realizaram as práticas da indústria cinematográfica no manuseio de armas e "permitiram que um revólver carregado com munição real atingisse pessoas". Na quarta-feira (10), em comunicado, os advogados da armeira do filme disseram que ela não sabia por que havia munição de verdade no set.
"Estamos pedindo uma investigação completa de todos os fatos, incluindo as balas reais e quem as colocou ali ", declarou o advogado Jason Bowles. "Estamos convencidos de que foi uma sabotagem. Também acreditamos que a cena foi alterada antes da chegada da polícia."
Durante entrevista exibida nesta quarta, a promotora distrital do condado de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, descartou a ideia de conspiração. "Não temos nenhuma prova", disse ao ABC News.