Menos de 10% de alunos negros compõem as melhores escolas privadas do Brasil
A exclusão racial no ensino médio se reflete nas universidades
Foto: Reprodução
Segundo levantamento do Gemaa (Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa) da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), alunos negros ocupam menos de 10% de todos os alunos das 20 melhores escolas privadas do Brasil.
A desigualdade racial no ensino privado pôde ser observada nas melhores colocações do Enem 2019, em instituições localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí e Paraná.
A exclusão racial no ensino médio se reflete nas universidades, é nítido ver que o principal público ainda é de alunos que vieram de escolas privadas.
De acordo com o IBGE, houve um aumento de 50,5% para 55,6% de pretos e pardos com idades de 18 a 24 anos na universidade entre 2016 e 2018. Mas ainda assim, esse patamar ficou distante dos 78,8% de estudantes brancos na mesma faixa etária cursando o ensino superior mostra a pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil.