Mesmo com recuo da alíquota, veículos não devem ter redução expressiva de preços no Brasil
Associação representante do setor de automóveis no país estima diminuição média de apenas 1% nos valores

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os carros fabricados no Brasil não devem ter recuo expressivo nos preços de venda, mesmo com a nova redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, anunciada pelo Governo Federal na última segunda-feira (1º).
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), representante do setor, estima que a diminuição não deve chegar a 1% para a maioria dos veículos .
Os automóveis que devem permanecer com preço similar vão desde modelos comerciais leves, a caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.
“Pelos nossos cálculos, o potencial de redução de preços provocado por essa nova queda do IPI não chega a meio por cento para os motores 1%”, declarou a Anfavea, em nota.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) desonera em 35% a alíquota, percentual tributário cobrado em cima dos itens, de mais de 4 mil produtos.
De acordo com o Ministério da Economia, o objetivo da redução é contribuir para a reindustrialização do país e proporcionar maior segurança jurídica ao setor produtivo.
“O Decreto terá reflexo positivo no Produto Interno Bruto (PIB). Espera-se ampliar a competitividade da indústria, com menos impostos e aumento da produção”, declarou a pasta.