Meta diz à AGU que fim de checagem vale apenas para os EUA

A Meta informou à Advocacia-Geral da União (AGU) que o encerramento do programa de checagem de fatos da companhia nas redes sociais será realizado, inicialmente, somente nos Estados Unidos. A iniciativa será testada e aprimorada antes da expansão para outros países. 

A empresa também afirmou que está "comprometida em respeitar os direitos humanos" e com a "liberdade de expressão, direito humano fundamental que permite o exercício de muitos outros direitos". Ela continuará a "priorizar a segurança e a privacidade dos usuários". 

A Meta informou que a Política de Conduta de Ódio, embora tenha sido alterada, continua a definir as características protegidas, que atualmente incluem raça, etnia, nacionalidade, deficiência, religião, casta, orientação sexual, sexo, identidade de gênero e doença grave". 

A remoção das publicações com desinformação - quando gerarem risco de lesão corporal ou possam 'interferir diretamente no funcionamento de processos políticos, como eleições e censos' - vão continuar acontecendo, segundo a empresa. 

As mudanças querem "diminuir o exagero na aplicação das políticas", para que os sistemas automatizados foquem em "violações de alta gravidade como terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes".