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Meta diz que responderá AGU sobre mudanças na checagem de fatos até o fim desta segunda-feira (13)

A notificação extrajudicial da AGU é a primeira reação oficial ao anúncio da empresa de que estaria encerrando o seu programa de checagem de fatos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Meta diz que responderá AGU sobre mudanças na checagem de fatos até o fim desta segunda-feira (13)

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil | Divulgação

A Meta, empresa de tecnologia que controla as redes sociais, Instagram, Facebook e WhatsApp, disse que responderá até o fim desta segunda-feira (13) os questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre as mudanças na checagem de fatos. Termina nesta tarde o prazo dado para a Meta dar as respostas.

A notificação extrajudicial da AGU é a primeira reação oficial ao anúncio da Meta de que estaria encerrando o seu programa de checagem de fatos.

"Depois da primeira eleição de Trump, em 2016, a mídia tradicional escreveu sem parar sobre como fake news eram uma ameaça para a democracia. Tentamos de boa-fé endereçar essas preocupações, sem nos tornamos árbitros da verdade. Mas os checadores de fatos são muito enviesados politicamente e destruíram mais a confiança [das pessoas] do que a criaram, especialmente nos EUA", disse Mark Zuckerberg, fundador da empresa, por meio das redes sociais.

Na notificação, a AGU reforçou que "a preocupação com o respeito à liberdade de expressão e outros direitos fundamentais – o que pressupõe um ambiente digital livre de desinformação e de discurso de ódio - constitui-se em uma pilastra fundamental antevista pela Constituição Federal".

As mudanças na Meta também motivaram uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (P) e parte dos seus ministros, na sexta-feira (10). Lula também conversou com o presidente francês Emmanuel Macron sobre o tema, e ambos esboçaram preocupação.

Entenda 

A Meta (empresa controladora do Facebook e Instagram) acabará com o sistema de checagem de fatos feita por terceiros e substituir por um sistema de notas da comunidade, como já acontece no X. A medida primeiro vai ocorrer nos Estados Unidos, mas posteriormente, pode ser adotada em outros países. Mark Zuckerberg anunciou a mudança na última terça-feira (7) em vídeo postado nas redes sociais.

Na prática, a rede vai remover agências de checagem profissionais para ter um sistema de notas da comunidade. Nesse esquema, os próprios usuários das redes podem explicar algo, incluindo links e imagens, e essa explicação é votada pelas outras pessoas. Atualmente, o X conta com um sistema de checagem de informação dessa forma.

"Depois da eleição da primeira eleição de Trump, em 2016, a mídia tradicional escreveu sem parar sobre como fake news eram uma ameaça para a democracia. Tentamos de boa-fé a endereçar essas preocupações, sem nos tornamos árbitros da verdade. Mas os checadores de fatos são muito enviesados politicamente e destruíram mais a confiança [das pessoas] do que a criaram, especialmente nos EUA", disse Zuckerberg, em comunicado.

Leia também: Mulheres, gays, imigrantes: o que muda nas permissões de Facebook, Instagram e Threads

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