Milei afirma que pacote de reformas é a única forma de evitar catástrofe econômica na Argentina
Presidente da Argentina diz que decretos econômicos são primeiro passo para país se afastar de modelo empobrecedor
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O presidente da Argentina, Javier Milei, alertou que o país enfrentará "uma catástrofe econômica de magnitude desconhecida para qualquer argentino vivo", há menos que o Congresso aprove os decretos propostos pelo seu governo.
Para Milei, os decretos econômicos “são o primeiro passo” para o país se afastar do modelo “empobrecedor” imposto por gestões antigas e estão de acordo com o caminho “duro e de sacrifícios” que prometeu durante sua campanha eleitoral.
“Estamos em uma situação de emergência nacional, que requer a utilização de todos os recursos e ferramentas possíveis, como fizemos nessas três primeiras semanas de governo”, afirmou, em mensagem de Ano Novo compartilhada nas redes sociais.
O presidente projeta que a reforma “implicaria em níveis de liberdade econômica” que multiplicariam o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em dez vezes ao longo de um período de 45 anos, deixando para trás a economia deteriorada por fatores como inflação elevada, reservas internacionais escassas, alto nível de dívida, entre outros.
Milei concluiu sua mensagem pontuando que o objetivo da nova legislação é “voltar a ser um país livre, limitando o poder do Estado, focando na defesa da vida, liberdade e propriedade dos argentinos”.
“Seremos um país onde cada um é livre pra trabalhar empregar importar e exportar como bem entender, e não como um burocrata diz em um órgão governamental. Quem pode preferir o cenário de hoje, frente ao país próspero que propomos?”, questionou.
A mensagem de Milei ocorre em meio a críticas ao novo pacote de medidas submetido para aprovação do Congresso, que inclui 664 artigos prevendo estado de emergência até 2025 e mudanças radicais em diversas áreas.